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segunda-feira, 18 de março de 2013

ANCELMO GOIS E A RESPOSTA DA FAMÍLIA DO VISCONDE DE MAUÁ!




Foi com muita tristeza que lemos aquele excremento publicado no jornal O GLOBO de domingo em 17 de março de 2013.

Provavelmente uma matéria paga, embora escrita por supostos historiadores desinformados e deformados de ideias de nossa história.
Não gostaria de tocar no assunto, pois é desagradável, mas com tamanha falta de respeito não posso calar-me.

O Visconde de Mauá que tanto fez pelo Brasil e pelo Mundo, absolutamente não tem parâmetro de comparação para sua grandeza e benemerência.
O grande Mauá foi responsável em construir e desenvolver tantas inovações técnicas industriais não só no Brasil mas em varias partes do mundo:
Ferrovias, não somente nos 5 mil quilômetros no Brasil, mais em Portugal (Caminho de Ferro de Lisboa), Bélgica (Chemin de Fer de Bruxelles), Rússia (Chemin de Fer de Nicolas), França(Chemin de Fer du Nord), Itália (Chemin de Fer du Vaticane), Thailandia (Chemin de Fer de Bagkoc), Japão (Chemin de Fer de Yokohama), Egito (Chemin de Fer de Alexandrie), participou da construção dos Canais Internacionais de Corintho na Grécia, de Suez no Egito e mesmo do Panamá associado a Ferdinand de Lessep que só não o terminou tendo Mauá falido em 1878 a Sociedade do Canal do Panamá fecha suas portas em1886 sem recursos. Construiu companhias de Gás e de Carris Urbanos em Bruxelas, Lisboa, Porto, Roma, Montevidéu, Budapest, Viena, São Petersburgo, Buenos Aires, Assumpção além do Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Porto Alegre, Fortaleza e Recife.
Tão importante na época que Júlio Verne cita Mauá e seus livros, "Vinte mil Léguas Submarinas" (...e o Capitão resolveu fazer os reparos do Nautilus em uma Ponta d´Areia no fundo de uma baia...), "Da Terra a Lua" (...o Presidente do Gunn Club afirmou que a única instituição no mundo capaz mandar um homem a Lua seria o Banco Mauá...), e “Volta ao Mundo em 80 dias”(...Philias Fogg mandava seu mordomo Paspatout ver o cambio do dia e trocar as libras esterlinas por moeda local nas agências do Banco Mauá & Ciª no Cairo, em Gôa, em Bangkoc e em Tokio...).
Era a quarta maior fortuna do Mundo, a sua frente somente Nathan Meyers Rothschild da Casa Bancaria Rothschild & Sons seu inimigo declarado, o Banco de Londres e finalmente Leopoldo II Rei do Belgas, a maior fortuna do Mundo no século XIX graças as minas de diamantes de seu Estado do Congo. Era ele sócio e amigo fiel de Mauá até nas horas difíceis da falência em 1878.
Muito prejudicado por constantes perseguições e sabotagens, arquitetadas por Rothschild & Sons principalmente no Estaleiro e Fundição da Ponta d´Areia, na Ciª de Gás e na Estrada de Ferro Santos-Jundiay causaram sua falência em 1878.
E resolveu doar suas ações das principais companhias aos seus funcionários mais ligados para desvincula-las da massa falida da Casa Mauá, no Rio de Janeiro a sua Imperial Companhia de Navegação a Vapor Estrada de Ferro de Petrópolis que rebatizando a com o nome de Imperial Companhia Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará, nomeado seus ex-funcionários Luís e Antônio Pandiá Calógeras escriturários do Banco Mauá & Ciª e Luís Berrini engenheiro da Fundição e Estaleiro da Ponta d´Areia. E em São Paulo a sua Companhia Docas de Santos que administrava 72 dos 90 Trapiches e Armazéns existentes na época além do porto e do maquinário de transporte dos produtos exportados ou fabricados pelo próprio Visconde de Mauá na Ponta d´Areia, rebatizou com o mesmo nome de Companhia Docas de Santos, nomeando seus ex-funcionários Eduardo Guinle chefe do almoxarifado, Louis Fournier chefe de cabotagem e Diogo Gracie Taylor engenheiro da companhia.
Não foi possível salvar a Estrada de Ferro Santos Jundiay da mão inescrupulosa de Rothschild & Sons adquirida pelos ingleses no grande leilão da falência. Mas a maior traição foi do ex-funcionário feito acionista por Mauá em 1878, Eduardo Guinle que, tendo recebido as mesmas apólices por acordo jamais poderia vende-las a estrangeiros, mas usando de um artifício malicioso de um “testa-de-ferro”, vendeu em 1898 todas as suas ações a Rothschild & Sons num valor astronômico para época... sim a fortuna dos Guinle saiu da traição, não a Mauá mas a nação brasileira.
O grande Francisco Picot em belo artigo no Jornal do Commercio achava imprudente o benemérito Visconde de Mauá confiar em pessoas descredenciadas e duvidosas, dizia ele; “...seu defeito de banqueiro era sua cegueira patriótica, para derrubar o colosso de Rodes foi necessário a competência dos inimigos e a incompetência dos amigos, e leis serem necessárias revogar, nem assim foi fácil destruí-lo nem assim foi facil derruba-lo...”
Uma fortuna tão grande que garantiu uma existência sem trabalho por todo século XX da família Guinle construindo hotéis como o Copacabana Palace e palácios como o Laranjeiras....!!! Eis a grande contribuição desta família para a sociedade brasileira, investindo em um império hoteleiro e imobiliário que levou os membros desta família a frequentar as Associações de Comercio e Indústria no Rio de Janeiro e em São Paulo com dinheiro alheio.
Não vou perder meu tempo a responder a calhordas e aproveitadores, mas achei melhor escrever isto para não deixar uma mentira se tornar histórica. 

Um comentário:

MARCELO ROBERTO FERREIRA disse...

Visconde de Mauá, O MAIOR Empresário Brasileiro de TODOS os Tempos!

Patrono dos Transportes e da Marinha Mercante Brasileira!

Os bulcões ladram e a Caravana passa com o GRANDE BRASILEIRO, que completa 200 anos de Glórias...ACORDA ANCELMO !