Saudações aos representantes do Diretório Monárquico do Brasil
É com prazer que a editora Viajante do Tempo apresenta o livro “D. Pedro II e o jornalista Koseritz”.
Trata-se de história ambientada no final do segundo império, mistura de ficção e realidade, quando o jornalista Koseritz, imigrante alemão, viaja de Porto Alegre ao Rio de Janeiro para fazer uma entrevista com o culto imperador, D. Pedro II.
O jornalista conta com dois jovens estudantes que vão auxiliá-lo nessa tarefa: sua filha Carolina, também escritora, e Caio Zip, que na realidade é um viajante do tempo, um representante da época atual que lá está para fazer perguntas que todos nós gostaríamos de fazer a D. Pedro.
O principal objetivo do livro é tornar a História do Brasil acessível aos leitores e mostrar que ela é simplesmente fascinante, se for contada de uma forma lúdica, envolvendo o leitor em um debate amplo e aberto, com a preocupação de, em cada página, passar informação com muito conteúdo.
Na ampla entrevista com o nosso grande imperador são debatidas as questões fundamentais de nossa história que repercutem até hoje, fazendo-nos entender melhor este nosso Brasil. São questões relacionadas à imigração, cultura, educação, desenvolvimento, escravidão, seca do nordeste, guerras, dívida pública, impostos, democracia e liberdade de expressão. O livro pode estimular os professores e alunos a debaterem em sala de aula esses temas fundamentais da História do Brasil.
Recomendamos o acesso ao nosso site de divulgação http://www.viajantedotempo.com/ , que recebe 800 visitas por dia, a maioria de estudantes nas escolas, e contém muita informação sobre História, Arte e Ciência, e ao
vídeo de divulgação do livro
O público já pode adquirir o livro nas melhores livrarias do país, tais como as redes de livrarias Cultura e Saraiva. No Rio de Janeiro também pode ser adquirido nas livrarias Travessa, Camões, Leonardo da Vinci.
Saudações,
Regis L. A. Rosa & Regina Gonçalves
Editora Viajante do Tempo
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DADOS DO LIVRO
Título: D. Pedro II e o jornalista Koseritz
Editora Viajante do Tempo, 2010, 366 p.
ISBN 978-85-63382-00-9
Preço de capa: R$ 49,00
EDITORA
EDITORA VIAJANTE DO TEMPO LTDA.
CNPJ: 11.504.384/0001.04
IE: 78.997.311
E-mail: editora@viajantedotempo.com
Endereço web: http://www.viajantedotempo.com/
Tel.: (21) 2259 8774
Os fundadores são os autores do livro “D. Pedro II e o jornalista Koseritz”. Possuem experiência com a autoria e o trabalho em uma série composta por 12 livros de ficção histórica/educacional, que estão sendo lançados no país pela Viajante do Tempo.
A série tem por proposta contar a História Mundial de uma forma lúdica, sempre educando e atiçando a curiosidade do leitor, e combinando diversos campos do saber, bastante dentro da linha de pensamento para a educação do futuro do grande filósofo e educador francês Edgar Morin.
Dois volumes da série foram lançados ao público da Coréia do Sul, em maio e junho deste ano, pela editora Sallim Books, uma das maiores daquele mercado tão exigente na qualidade da educação, além de outras editoras e agentes literários em outros países que estão analisando o projeto.
AUTORES
Regina Gonçalves é formada em Matemática e é a autora da série de livros "Caio Zip, o Viajante do Tempo", que relaciona a História Mundial com Arte e Ciência. Publicou o primeiro livro da série pela editora Vieira&Lent, livro que já foi adquirido pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e pelo IMPA - Instituto de Matemática Pura e Aplicada.
Regis Lima de Almeida Rosa é engenheiro, pós-graduado em Marketing, Economia, Finanças, e é pesquisador autônomo de História e colaborador da Regina Gonçalves nos outros livros da série.
RESENHA DO LIVRO
D. Pedro II e o jornalista Koseritz
De: Regina Gonçalves & Regis L. A. Rosa
Este livro, união de ficção e realidade, tem como principal objetivo debater, de forma crítica, em ampla entrevista com o imperador D. Pedro II, questões fundamentais da História do Brasil, que repercutem até os nossos dias.
Outro objetivo é homenagear e contribuir para o entendimento de personagens incríveis da História do Brasil, principalmente do nosso culto monarca, D. Pedro II, e do combativo jornalista gaúcho, imigrante alemão, Carl von Koseritz, ambos tendo em comum a defesa absoluta da livre-expressão das ideias e também o fato de que eram fervorosos incentivadores da arte, ciência, educação e cultura no país.
Tem por base relatos da viagem do jornalista Koseritz, de Porto Alegre ao Rio de Janeiro, com a finalidade de fazer a entrevista com D. Pedro II. O jornalista conta com dois jovens que vão auxiliá-lo nessa tarefa: sua filha Carolina, também escritora, e um personagem de ficção, Caio Zip, que na realidade é um viajante do tempo, um representante da época atual que lá está para fazer perguntas que todos nós gostaríamos de fazer a D. Pedro.
O livro procura destacar que D. Pedro II foi fundamental na História do Brasil, sendo responsável pela consolidação da integridade do território nacional e por passar à sociedade brasileira elevados valores de tolerância e democracia que estão presentes até hoje. Destaca também a riqueza e a grandeza da personalidade de D. Pedro II, que representava uma monarquia sem pompas, sem luxo e de uma simplicidade espartana e, por isso, ao final do seu reinado, era admirado pelos maiores líderes e mentes esclarecidas no mundo inteiro. Ainda hoje, pesquisadores estrangeiros costumam ficar perplexos com o fato de ele não ter o seu valor devidamente reconhecido no seu próprio país.
Em relação ao jornalista Koseritz, mostra que ele era considerado o mais ilustre representante dos imigrantes alemães do século XIX no Brasil, como educador, escritor de mais de 30 obras, antropólogo, defensor do evolucionismo de Darwin, deputado provincial, incansável lutador pela melhoria das condições dos imigrantes, e jornalista, editor dos jornais “Gazeta de Porto Alegre” e “Koseritz Deutsche Zeitung” (Jornal Alemão de Koseritz). Esses jornais eram distribuídos nas províncias do Sul e também remetidos para pessoas influentes na capital do Império, como o próprio D. Pedro II.
Carolina von Koseritz está presente para ajudar na entrevista e também porque deixou sua marca na literatura do Rio Grande do Sul, no tocante aos problemas sociais, amor à natureza, direitos da mulher e movimento abolicionista, para o qual doava tudo o que ganhava com seus trabalhos literários.
A presença do jovem viajante do tempo, Caio Zip, com suas observações e perguntas francas, típicas de um jovem de nossos dias, ajudará o leitor a refletir sobre os problemas centenários da política brasileira que resistiram ao tempo. Antes de acontecer a grande entrevista, Caio Zip, Carolina e o jornalista percorrerão o Rio de Janeiro e viverão grandes momentos e aventuras.
O livro é inspirado na obra mais conhecida de Koseritz, “Imagens do Brasil”, riquíssima fonte de consulta para se conhecer o dia-a-dia do final do Império. Há também influência de outro livro de Koseritz: “Resumo de Economia Nacional”, um dos primeiros livros de economia do Brasil. A influência de “Imagens do Brasil” em “D. Pedro II e o jornalista Koseritz” está presente em cada capítulo, cuja abertura é feita a partir de um trecho desse livro de Koseritz, de forma a dar o tom do que virá no texto. Os capítulos do livro são agrupados em três partes.
Na primeira parte, “À Procura de D. Pedro”, há situações que são bastante inspiradas em “Imagens do Brasil” e outras que são pura ficção. É memorável o encontro no restaurante com o escritor Machado de Assis, a compositora Chiquinha Gonzaga e o poeta Cruz e Souza, em que discutem sobre a escravidão e a situação da mulher na sociedade. Outros momentos marcantes são o encontro com o intelectual Rui Barbosa, que discute com o jovem Caio suas teorias sobre educação no Brasil, incompreendidas naquela época. Passam também por aventuras e visitam locais interessantes, tais como: a baía de Guanabara, a rua do Ouvidor, o bairro de Santa Teresa, o Jardim Botânico, o Campo de Santana, o Senado e os palácios de São Cristóvão e Petrópolis. Visitam também instituições exemplares no Império, como a Casa da Moeda e a Biblioteca Nacional, assistem a eventos importantes, como a inauguração da iluminação elétrica nas ruas da capital, sofrem com as chuvas torrenciais que inundavam a cidade, e aventuram-se na subida da serra de Petrópolis na nossa primeira linha de trem. No palácio de Petrópolis o imperador submete ao público no grande salão o desafio das moedas, que os presentes tentam resolver sem sucesso, até que chega a vez de Caio Zip...
Na segunda parte, “A Entrevista”, os diálogos tornam-se mais densos e são apoiados em uma intensa pesquisa baseada em fontes atuais e da época. A ideia é oferecer uma visão crítica na forma de debates entre D. Pedro, Koseritz, Carolina e Caio. São questões relacionadas à imigração, cultura, educação, desenvolvimento, escravidão, seca do nordeste, guerras, dívidas internacionais, impostos, democracia e liberdade de expressão.
No capítulo da entrevista “Imigração, Educação e Cultura” são debatidas as dificuldades na área de imigração e a lamentável situação da educação e cultura, em que o maior esforço vinha do imperador, mas este nem sempre era compreendido e suas ações muitas vezes eram motivo de pilhérias.
O capítulo “Desenvolvimento” debate o controle rígido que Portugal exercia sobre a colônia e como isso mudou com a vinda de D. João VI, e mais o problema da dívida externa, as ideias avançadas de José Bonifácio, a febre amarela, a grande seca do Nordeste, a construção de ferrovias e sua fundamental importância para o Brasil, o papel de Mauá, as crises globais no século XIX, a falta de cultura de trabalho produtivo no país, herança do sistema colonial escravagista, e a distribuição injusta e desigual da carga tributária.
No capítulo Escravidão são discutidas as razões econômicas desse infame sistema de produção. Mostra como ela já era praticada na África entre os reinos africanos e na cultura moura, a escala industrial que a escravidão atingiu no comércio interatlântico nos séculos XVII a XIX, como ela estava enraizada na sociedade brasileira na primeira metade do século XIX, e como na segunda metade essa sociedade evoluíra até o ponto de criar diversos movimentos populares que libertavam escravos, as ideias de Joaquim Nabuco, a posição contraditória da Grã-Bretanha no assunto, as ideias revolucionárias de Darwin, e termina com debates sobre a situação da mulher.
O capítulo Guerra mostra que esse assunto mexe com paixões e interesses políticos e, em função deles, criam-se mitos, ensinados a toda uma geração recente de brasileiros, que precisam ser desfeitos. Por isso, o jovem Caio questiona o imperador sobre esses mitos em que ele acredita e D. Pedro tem muito trabalho para tirá-los da cabeça de Caio. Há amplos debates, com diferenças de opinião entre o jornalista e o imperador.
Por fim, no capítulo “O democrata Pedro de Alcântara”, sob certo prisma fica a impressão de que D. Pedro II caiu mais por suas virtudes do que por seus defeitos, principalmente por ter sido comedido no uso de recursos públicos, e também por ter sido defensor intransigente da liberdade de expressão, que não admitia a perseguição aos críticos de seu regime.
Complementando a história, na terceira parte, “Curiosidades”, foram anexados trechos de cartas de Koseritz com impressões do Rio de Janeiro, do belo vale do Paraíba e de São Paulo. Termina com envolventes e criativas biografias de D. Pedro II, do jornalista e de sua filha.
O livro visa o público que goste de História e se preocupe com os problemas do Brasil, mas também pode estimular os professores e alunos a promover debates sobre os temas que estão desenvolvidos na entrevista.
O maior objetivo do livro é tornar a História do Brasil acessível aos leitores e mostrar que ela é simplesmente fascinante, se for contada de uma forma lúdica, envolvendo o leitor em um debate amplo e aberto, com a preocupação de passar informação com muito conteúdo.
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