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terça-feira, 7 de setembro de 2010

OS BRASILEIROS NÃO APRENDERAM PRESERVAR A HISTÓRIA COMO OS PORTUGUESES !

07.09.10 às 01h06 > Atualizado em 07.09.10 às 01h20

O DIA


Lisboa: Clássica, majestosa e bela


Visitar a capital lusitana é como conhecer um museu a céu aberto, com muitas atrações culturais e belezas naturais



Rio - Situada na ponta atlântica da Europa, no estuário do Tejo, Lisboa respira o vento do mar a plenos pulmões, enquanto em seu porto majestoso uma infinidade de embarcações desliza por suas águas douradas.





Foto: Reprodução Internet



Na capital de Portugal a vida pulsa nos becos, nas escadas sinuosas, nos bares e nas colinas.

Em cada esquina uma descoberta aguça os sentidos, como as sardinhas assadas na hora, os gerânios nas janelas, o som pungente do fado que escapa das tabernas, os engraxates nas ruas.

Lisboa tem esse ar de cidade antiga, popular, mas também é moderna. Tem um lado contemporâneo, com os grandes centros comerciais, o novo Estádio da Luz ou as recentes construções ao longo do Tejo.



Mas o antigo porto dos grandes navegadores conserva também, com orgulho e nostalgia, a lembrança de suas aventuras marítimas e de suas distantes colônias.



Lisboa é um convite. É para conhecê-la sem pressa: desvendar seus recantos secretos e apreciar, com calma, a harmonia de uma igreja, de uma praça, de uma fonte. Descobri-la, enfim, como os antigos desbravadores portugueses outrora fizeram, embarcando rumo a mundos desconhecidos e fascinantes.



O QUE VER E FAZER



1º DIA

FUNDAÇÃO CALOUSTE-GULBENKIAN Av. de Berna 45-A. Pça de Espanha. Tel.: 217 823 000. Das 10h às 17h45. Fecha seg. Museu: 3 €. Grátis dom. Museu e Centro de Arte Moderna: 5 €. Polo de atração cultural, a Fundação organiza exposições, concertos e espetáculos de dança. No Museu, as seis mil obras estão divididas em duas seções: antiguidades egípcias e greco-romanas, arte islâmica e oriental de um lado; arte europeia de outro. Destaque para o conjunto de cerâmicas e tapetes persas dos séc. XVI e XVII. A parte europeia tem móveis, tapeçarias, esculturas e pinturas dos séculos XV a XIX. O Centro de Arte Moderna, que faz parte da fundação, abriga a maior coleção de arte moderna de Portugal.



MUSEU NACIONAL DO AZULEJO R. Madre de Deus 4. Tel.: 218 100 340. Um pouco afastado, mas merece a visita. Situado no Convento da Madre de Deus, conta a história dos azulejos, desde os ladrilhos espanhóis do séc. XV até as obras modernas, passando pelos azulejos holandeses de Delft (séc.XVIII).



ALFAMA Famoso bairro popular de Lisboa e o mais antigo da cidade, Alfama fica aos pés da colina do Castelo de São Jorge.



CASTELO DE SÃO JORGE Tel.: 218 877 244. Mar - Out: 9h às 21h; nov - fev: 9h às 18h. 5 € ( grátis menores de 10 e maiores de 65 anos). Com vista magnífica sobre a cidade e o Rio Tejo, o Castelo fica na mais alta colina da cidade. Construído pelos visigodos no séc. V, ampliado pelos mouros no séc. IX e modificado durante o reinado de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, foi reconstruído nos anos 40. Perto da entrada está a Olisipônia, uma exposição multimídia sobre a história de Lisboa.



MIRADOURO DE SANTA LUZIA Perto da igreja de Santa Luzia, o mirante tem uma bela vista sobre o Tejo e sobre as ruelas sinuosas de São Miguel e São Estevão.



IGREJA DE SÃO MIGUEL Igreja de origem romana, reconstruída depois do terremoto de 1755, tem belas peças barrocas. Um pouco abaixo, no Largo de São Rafael, estão as ruínas da torre que fazia parte da antiga muralha árabe que protegia a cidade.



SÉ PATRIARCAL Largo de Santo Antonio da Sé. Tel.: 218 876 628. Catedral: das 9h às 19h, dom e seg, das 9h às 17h. Grátis. Construída no final do século XII, a Catedral manteve sua aura de velha fortaleza romana. Com duas torres baixas, a fachada sem janelas lembra mais um castelo do que uma igreja. O interior abriga estatuetas e mausoléus ricamente decorados.



2º DIA

BAIXA É o centro nervoso da cidade. De dia, é bastante animado. Pelas ruas, homens de negócios, bancários, engraxates e vendedores de bilhetes de loteria, que viram vendedores de guarda-chuvas à primeira trovoada. À noite, só passam os carros. Destruído pelo terremoto de 1755, o bairro foi reconstruído dentro dos princípios do cartesianismo francês. Ordem e rigor, essas eram as bases do plano de urbanismo, totalmente diferente do tortuoso labirinto medieval de antes.



PRAÇA DO COMÉRCIO Joia do plano de reconstrução, é uma das mais belas praças da Europa. Até meados do século XX, era a porta de entrada de Lisboa. A primeira visão de quem chegava era, no fundo da praça, o arco de triunfo e as esculturas que representam os três rios: Tejo, Douro e Mondego.



NOS ARREDORES DA RUA AUGUSTA Na larga e elegante rua de pedestres, o fluxo dos turistas divide o espaço com artistas de rua e vendedores ambulantes. Ao redor estão as ruas que ainda conservam os nomes das classes que lá se agrupavam: Rua dos Sapateiros, dos Douradores, dos Correeiros, sem esquecer a Rua do Ouro e da Prata, onde funcionam até hoje joalherias, bancos e ourivesarias.



O ROSSIO É o coração da cidade, local de reuniões populares, festas e desfiles. A praça é cercada de prédios, ocupados no térreo por butiques e cafeterias, como o famoso Café Nicola, com sua fachada Art Déco. Nela está o Teatro Nacional Dona Maria II, em estilo neoclássico, ocupando o antigo Palácio da Inquisição. À direita fica a Igreja São Domingos, devastada por um incêndio em 1959. Mais à frente começa a Rua das Portas de Santo Antão, rua de pedestres com vários bares e restaurantes.



PRAÇA DOS RESTAURADORES A praça é dedicada aos homens que, em 1640, se revoltaram contra a dominação espanhola e proclamaram a independência de Portugal. O Palácio Foz, perto da praça, foi construído no final do século XVIII, com bela fachada vermelho carmim. Atualmente, é sede da Secretaria de Turismo. À esquerda, o Teatro Éden conserva sua colossal fachada Art Déco.



CHIADO Destruído inteiramente por causa um incêndio, em 1988, o Chiado renasceu das cinzas depois de vários anos e muito trabalho. O comércio retomou suas atividades. Salões de chá, ateliês de alta costura, grifes, livrarias, galerias de arte e grandes redes de magazines se reimplantaram, dando novo fôlego para o Chiado.



IGREJA DO CARMO Fica no largo de mesmo nome. Tel.: 213 478 929. Das 10h às17h (fecha domingo). As ruínas góticas da igreja foram mantidas como lembrança do terremoto de 1755. A visão dessa ruína, com seus pilares apontando para o céu, impressiona. O local serve de cenário para a coleção do Museu Arqueológico, que abriga vasos da idade do bronze, mármores, azulejos, sarcófagos egípcios e múmias pré-colombianas.



RUA DO CARMO E RUA GARRET Essas duas ruas formam o núcleo chique do bairro, com butiques e livrarias famosas, confeitarias e cafeterias, como A Brasileira, frequentada pelo poeta Fernando Pessoa. Desde o centenário de seu nascimento, em 1988, uma estátua de bronze do escritor fica numa das mesas da casa.



MUSEU NACIONAL DO CHIADO Rua Serpa Pinto 4. Tel.: 213 432 148. Das 10h às 18h. 3 €. Dom e feriados, 10h às 14h, entrada franca. Fecha seg. Instalado em um antigo convento, o museu foi redecorado em 1994. Os espaços, ligados por passarelas, são simplesmente magníficos. O museu tem uma coleção de arte moderna portuguesa, desde o século XIX aos dias atuais, assim como exposições temporárias de boa qualidade.

BAIRRO ALTO Era considerado um bairro chique, mas após a destruição dos seus palácios, no terremoto de 1755, foi ocupado por uma população modesta durante muito tempo. Virou point cultural quando, nos anos 80, jovens artistas deram um ar moderno ao bairro, com seus ateliês e suas butiques. O Bairro Alto tem bares descolados e boates famosas (como a discoteca Frágil), convivendo com bares tradicionais, velhas tabernas, restaurantes e casas de fado.



IGREJA DE SÃO ROQUE Largo de Trindade Coelho. Tel.: 213 235 381. Das 10h às 17h. Fecha seg. e feriados. 1,50 €. Grátis, dom. Construída no final do século XVI, a igreja abriga uma relíquia do santo, proteção contra a peste, mal comum na época das grandes navegações. Contém tesouros da decoração barroca, testemunhas do poder e da riqueza das ordens jesuíticas em Portugal, com lindos azulejos azuis ou coloridos e altares dourados. A Capela São João Batista é uma obra-prima da arte sacra italiana. Cento e trinta artistas participaram de sua construção em Roma, no ano de 1742. Foi sagrada pelo Papa Bento XIV, na Itália, desmontada e transportada por três caravelas e reconstruída na igreja, em Portugal.



MIRANTE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA Nas proximidades do Elevador da Glória, o mirante dá uma visão do conjunto da Baixa, do Tejo, do Castelo São Jorge e de Alfama. A vista é excepcional no pôr do sol e à noite, quando o castelo fica iluminado.



NOS ARREDORES DA PRAÇA PRÍNCIPE REAL O elegante bairro abriga galerias de arte e antiquários. É também o centro da vida noturna gay de Lisboa. Perto da entrada, um majestoso cedro do Líbano (provavelmente anterior ao terremoto de 1755), estende galhos com mais de 25 metros de envergadura. A árvore secular traz uma bem-vinda sombra no verão, cobrindo parte da praça.



BICA E SANTA CATARINA O bairro pitoresco e movimentado da Bica, pouco frequentado pelos turistas, é um dos cantos mais atraentes da velha Lisboa. Atravessada pelo elevador da Bica, a rua principal serve de local de jogos para crianças, varal coletivo, horta onde se troca temperos e ponto de encontro da vizinhança. A vida comunitária é forte neste antigo bairro de marinheiros e pescadores. O mirante de Santa Catarina tem uma vista grandiosa sobre o Tejo, a ponte de 25 de Abril e a estátua do Cristo Rei. Atrás, está a estátua de Adamastor, o monstro dos mares dos Lusíadas de Camões. Na varanda, um simpático barzinho convida a uma pausa.



BELÉM Antigo porto de caravelas que se lançavam a mares desconhecidos, Belém era onde se preparavam os antigos navegadores que fizeram de Portugal, durante um século, a nação mais potente do mundo. Uma série de museus e monumentos excepcionais lembra esse passado glorioso.



TORRE DE BELÉM Avenida de Brasília. Tel.: 213 620 034. 10h-17h. Fecha seg. e feriados. 3 €. Grátis dom, 10h às 14h. Símbolo de Lisboa, a torre representa a expansão portuguesa no mundo. Construída entre 1515 e 1521, ficava bem no meio do Tejo, posição estratégica de defesa da cidade. O terremoto de 1755 alterou o curso das águas e a torre acabou se fixando perto das margens. Perfeito exemplar do estilo manuelino, a torre é uma joia arquitetônica. Parte da sua beleza está na decoração exterior, de cordas e nós esculpidos em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações. O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero.



MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS Praça do Império. Tel.: 213 620 034. Verão: das 10h às 18h. Inverno: das 10h às 17h. Fecha seg. e feriados. 3€. Grátis dom, 10h às 14h. Patrimônio Cultural da Humanidade, o Mosteiro, de 1502, impressiona pela dimensão e qualidade de suas esculturas. É a obra-prima do estilo manuelino e glorifica a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama. Financiado em grande parte pelo lucro do comércio de especiarias, o conjunto monumental, composto de uma igreja e de um mosteiro com claustro, é a síntese do gótico e do estilo renascentista. Os elementos decorativos são repletos de símbolos de navegação (cordames, correntes, conchas...), esculturas de plantas e animais exóticos.



DIA 3

MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA Rua das Janelas Verdes 9, Lapa. Tel.: 213 912 800. Das 10h às 12h45, das 14h às 18h. Fecha seg. e feriado. 3 €. Grátis dom., antes das 14h. Imperdível: é o museu mais rico de Portugal. Localiza-se no antigo palácio do Conde D’Alvor (séc. XVII), adquirido pelo Marques de Pombal. Tem uma notável coleção de obras que são resultado do confisco dos bens dos conventos, na ocasião da supressão das ordens religiosas, em 1833 (reforma que teve como objetivo retirar o excessivo poder econômico e social do clero).



SINTRA A 30 minutos de Lisboa, Sintra, com seus belos jardins, palácios suntuosos e quintas elegantes, parece ter saído de um conto de fadas. Sintra foi, durante seis séculos, a residência preferida dos reis e das elites. Depois da construção da estrada de ferro que ligaria Lisboa a Sintra, em 1887, passou a ser local de veraneio da burguesia lisboeta e cresceu, atraindo também cientistas e historiadores de renome. Sintra tem três bairros: a antiga vila (Vila Velha), ao redor do Palácio Nacional, a vila moderna (Estefânia) e o antigo vilarejo de São Pedro.



PALÁCIO NACIONAL Praça da República. Tel.: 219 10 68 40. Das 10h às 17h30. Fecha qua. 4 €. Grátis dom, das 10h às 14h. Tem características de arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É um exemplo de arquitetura orgânica, com ambientes ligados entre si, através de pátios, escadas e corredores. No interior, um labirinto de salas, corredores, escadas, pátios e galerias lembram o Palácio d’Alhambra de Granada, com jardins, azulejos, janelas geminadas e arcos mouriscos.



MUSEU DE ARTE MODERNA Avenida Heliodoro Salgado. Tel.: 219 24 81 70. Fecha seg. Das 10h às 18h. 3€. Grátis dom, antes das 14h. Com uma importante coleção de arte contemporânea internacional, é uma retrospectiva do que tem sido a arte europeia e americana desde os anos 20 até os dias atuais.



CIRCULAR

A pé, de bonde e de metrô em Lisboa. De trem ou de carro, para Sintra.



DORMIR

Menos de 75 €:



Hotel Portugal

R. João das Regras 4, Baixa.

Tel.: 351 218-877581. www.hotelportugal.com

Quartos e banheiros confortáveis.



Pensão Beira-Mar

Largo Terreiro do Trigo 16-4º, Alfama.

Tel.: 351 218-871528.

Bem localizado.



Pensão Estrela do Mondego

Calçado do Carmo 25-2º, Chiado.

Tel.: 351 218-240 840.

Quartos confortáveis.



COMER

Menos de 12 €:



>>Alpendre

R. Augusto Rosa 32/4, Alfama.

Tel.: 351 218-862 421.

Cozinha típica portuguesa, pratos fartos.



>>A Camponesa

R. Marechal Saldanha 23-25, Bairro Alto.

Tel.: 351 213-464791.

Comida caseira, simples e saborosa.



>>Tulhas

R. Gil Vicente 4, Sintra.

Tel.: 351 219-232378.

Comida caseira. Excelente bacalhau ao creme.



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