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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Moedas do século XIX são achadas por pesquisadores da Biblioteca Nacional


Moedas do século XIX são achadas por pesquisadores da Biblioteca Nacional


Peças estavam em jornal encontrado dentro da pedra fundamental das Docas D. Pedro II

Simone Candida
Publicado:


Moedas de ouro, prata e bronze do século dezenove foram achadas por pesquisadores da Biblioteca Nacional
Foto: Fernando Amaro / Divulgação
Moedas de ouro, prata e bronze do século dezenove foram achadas por pesquisadores da Biblioteca NacionalFernando Amaro / Divulgação
RIO - Nove moedas de ouro, prata e bronze, com datas que variam entre 1854, 1857, 1867, 1868 e 1869, foram encontradas esta semana por pesquisadores da Biblioteca Nacional. O dinheiro do século XIX estava misturado a uma massa de papel jornal pelos pesquisadores da Biblioteca Nacional que trabalham na restauração do que restou de um exemplar raro do Diário Oficial de 1871. Segundo Jayme Spinelli, coordenador de restauração da Biblioteca Nacional, as moedas estavam misturadas ao resto da publicação, que foi achada dentro de uma caixa de madeira, no interior da pedra fundamental das Docas D. Pedro II, encontrada por arqueólogos do Museu Nacional na escavação do Porto do Rio no dia 4 de maio.
As moedas de 10, 20, 200, 500, 1000 e 2000 mil réis, são da época do 2º Reinado, e trazem o brasão do Império e o rosto de Dom Pedro II. De acordo com Jayme Spinelli, coordenador de restauração da Biblioteca Nacional, a equipe de especialistas vai entregar as moedas à prefeitura, para que elas sejam identificadas e analisadas, já que na BN o foco do trabalho é a restauração do jornal, que deve durar um mês.
— Vamos recompor um quebra-cabeças, tentando recompor alguma folhas do diário oficial para compará-las com uma exemplar que nós temos aqui no nosso acervo — disse.
Como noticiou a coluna Gente Boa, do GLOBO, devido ao adiantado estado de decomposição da peça_ que estava imersa em água _ os técnicos da Biblioteca Nacional, encarregados da restauração, haviam solicitaram à prefeitura que as folhas passassem por uma esterilização. Na semana passada, a caixa com o jornal foi levada pessoalmente pelo subsecretário de patrimônio, Washington Fajardo, ao Instituto de Pesquisas Nucleares (Ipen) , da Universidade de São Paulo (USP), onde passou por irradiação de cobalto 60 para eliminar micro-organismos.
— Trata-se de um fragmento de jornal, todo embolado, dentro de uma caixa que tem no máximo 20 centímetro. Teremos que tentar recompor esta massa e refazer as folhas de jornal. Só que, antes de começarmos o trabalho, é preciso eliminar as possibilidades de contaminação, tanto para garantirmos a segurança dos especialistas que irão manuseá-lo, quanto para evitarmos que o papel se desfaça _ explica Jayme Spinelli, acrescentando que vai precisar de no mínimo um mês para restaurar as folhas.
O prédio das Docas está no local até hoje, abrigando o galpão da Ação da Cidadania. Chamado originalmente de Armazém Docas D. Pedro II, aquele foi o primeiro prédio construído pela Cia Docas do RJ (1870), para armazenar os grãos trazidos pelos navios que atracavam no Porto do Rio. A obra foi feita pelo engenheiro negro André Rebouças, que era diretor de obras da Alfândega e não permitiu que fosse usada mão de obra de escravos na empreitada.


2 comentários:

Anônimo disse...

Ajudou demais mas só pra ajudar devia ter a informação quanto vale por exemplo 200 réis 2 reais

Anônimo disse...

Gostei ajudou muito mas devia vim a informação quanto vale por exemplo 200 réis equivalente á 2 reais etc...