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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

RIO . . . TEM MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR ! . . .


Um passeio histórico no entorno do Museu de Arte do Rio


MAR oferecerá no sábado e no domingo passeios gratuitos em seu entorno, nos quais sobressai o Morro da Conceição

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Mar à vista. Museu promove quatro roteiros em seu entorno antes mesmo da inauguração. O Morro da Conceição é um dos destaques dos passeios
Foto: Márcia Foletto / O Globo
Mar à vista. Museu promove quatro roteiros em seu entorno antes mesmo da inauguração. O Morro da Conceição é um dos destaques dos passeiosMárcia Foletto / O Globo
RIO - O Museu de Arte do Rio (MAR) vai fazer uma tremenda onda antes mesmo de sua inauguração em novembro. Com o projeto “O morro e o MAR”, o museu oferecerá no sábado e no domingo passeios gratuitos em seu entorno, nos quais sobressai o Morro da Conceição.
— O MAR terá sempre uma ligação profunda com a cidade. Assim, o museu vai interagir com os pontos históricos do seu entorno. Os passeios, de certa forma, vão também mostrar um pouco da proposta do museu — afirma Andrea Farroco, coordenadora de projetos de patrimônio e cultura da Fundação Roberto Marinho, instituição responsável pelo acervo do MAR.
Os passeios, neste fim de semana, vão acontecer entre 10h e 17h, de uma em uma hora. Eles terão sempre como ponto de partida uma instalação da prefeitura, na Rua Barão de Teffé, onde todas as mudanças pelas quais passará a Região Portuária estão expostas. Ali, como explica a guia de turismo Márcia Troina, começam quatro diferentes roteiros pela região:
— Um dos roteiros, por exemplo, vai direto ao sítio arqueológico descoberto recentemente na Barão de Tefé. Os grupos poderão ver as diferentes camadas da cidade, como o Cais do Valongo, o Cais da Imperatriz e as mudanças feitas pelo então prefeito Pereira Passos. Tudo no mesmo lugar, retratando diferentes épocas.
Depois, segundo Márcia, o mesmo roteiro segue pela Rua Sacadura Cabral até chegar ao Largo João da Baiana e à Pedra do Sal, marcos da história do samba. Em seguida, o passeio sobe o Morro da Conceição pela Rua do Jogo da Bola, chegando ao Largo Major Vallo, onde serão detalhados os contextos em que foram construídos o Palácio Episcopal, de 1702, e a Fortaleza de Conceição, de 1713. A viagem no tempo desce pela Rua João Homem e aterrissa no Edifício A Noite, o primeiro arranha-céu da capital em estilo art déco. O primeiro roteiro termina no MAR totalmente restaurado.
Os outros três percursos têm em comum o Morro da Conceição. Um deles, no entanto, tem como enfoque os diversos ateliês do morro nas ruas do Jogo da Bola e João Homem. Um outro roteiro vai destacar a Igreja São Francisco da Prainha, do início do século XVIII.
Os Jardins Suspensos do Valongo, também recentemente recuperados, e o Observatório do Valongo são atrações pelas quais o visitante pode optar.
— Na Rua Barão de Teffé, equipes de guias vão conversar com as pessoas interessadas nos passeios para saber quais as preferências de roteiros — acrescenta Márcia.
Para ressaltar a ligação do MAR com a história da cidade, a coordenadora de projetos de patrimônio e cultura da Fundação Roberto Marinho, diz que em novembro o MAR já estreia com a mostra “Imagens: uma paisagem em construção”, que será instalada no terceiro pavimento do museu, tendo como curadores o artista plástico Carlos Martins e o historiador da arte Rafael Cardoso.
— O MAR terá oito salas para exposição e sempre uma delas será sobre o Rio de Janeiro. Daí a preocupação com o nosso entorno — explica Andrea.
Pinturas em exposição
O curador Rafael Cardoso conta que a exposição vai mostrar imagens da cidade do século XVIII até os dias de hoje.
— Vamos apresentar o universo de cartografia do Rio e pinturas da cidade feitas pelo artista francês Nicolas-Antoine Taunay, por seu filho Félix Taunay e pelo italiano Johann Georg Grimm, entre outros estrangeiros. Mas também vamos exibir, claro, o Rio de Janeiro de Di Cavalcanti, Tarsila de Amaral, Glauco Rodrigues, Lasar Segall... — antecipa Rafael.
Nessa história toda, o MAR também pode ser objeto de admiração. Instalado na Praça Mauá, o museu conta com dois prédios interligados por uma passarela: o palacete Dom João VI, de estilo eclético e do início do século passado, e outro de estilo moderno, onde vai funcionar a Escola do Olhar, que visa à capacitação de professores da rede pública.


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