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segunda-feira, 26 de abril de 2010

JORNAL DO BRASIL - 119 ANOS COM A MONARQUIA BRASILEIRA














Candelária celebra nesta segunda-feira os 119 anos do Jornal do Brasil





Thiago Feres, Jornal do Brasil





RIO DE JANEIRO - Cenário de grandes celebrações católicas e de momentos marcantes na história do Brasil – como os enfrentamentos entre militares e estudantes, durante a ditadura, a campanha das Diretas-Já, em 1984 e a chacina de oito meninos que chocou o mundo em 1993 – a Igreja Nossa Senhora da Candelária, na Praça Pio X, no Centro do Rio, será o palco da missa de celebração dos 119 anos do Jornal do Brasil.








A cerimônia, marcada para as 12h de segunda-feira, será comandada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e também lembrará as vítimas das chuvas do início do mês.





Antes da missa, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem brindará os convidados com clássicos como Jesus, alegria dos homens (Bach) e Valsa brilhante – Les Sylphides (Chopin). Sob a regência do maestro Marcos Arakaki, 52 músicos tocarão 14 instrumentos.





– A história do JB é muito bonita e sempre privilegiou a imparcialidade.








É um jornal que também faz parte da história do país.








Será uma grande honra participar dessa bela celebração – afirmou dom Orani.





Até domingo, haviam confirmado presença na missa o vice-presidente da República, José de Alencar; o governador do Rio, Sérgio Cabral; o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter; o ministro do STJ Luís Fuks; os deputados federais Marcelo Itagiba, Hugo Leal e Otávio Leite; o ex-presidente Itamar Franco, representando o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia; o presidente da Cemig, Djalma Morais; o diretor-executivo da Light, Paulo Roberto Pinto; a diretora-executiva da Vale, Carla Grasso; o presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino; e os acadêmicos José Carlos Novali e José Galvão.





O governador Sérgio Cabral, destacou a credibilidade do jornal ao longo de sua história:





“Poucas semanas após a promulgação da primeira Constituição do Brasil, em 1891, nascia um jornal que seria para sempre um porta-voz da liberdade em nosso país.








O Jornal do Brasil, carioca por excelência, é um patrimônio de toda a sociedade com o seu jornalismo combativo, ousado e corajoso em momentos cruciais da nossa história.








Aliando tradição e modernidade, como sempre fez, o JB comemora 119 anos seguindo a sua trajetória de compromisso com a democracia, com o leitor e com o Brasil.








Parabéns”, saudou Cabral em nota oficial.





Classe política ressalta a imparcialidade e as lutas





Ao completar 119 anos, o Jornal do Brasil recebe o reconhecimento da classe política por sua história de imparcialidade.








Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba (PMDB) destacou a busca incessante pela defesa dos direitos do povo.





- Eu acho que o JB faz parte da história do Brasil. Esteve presente ao longo de todo esse tempo, defendendo as causas justas e corretas. Se colocando assim contra os que tentaram cercear a liberdade do povo. É uma história de muita luta, aproveitando a chamada liberdade de imprensa, que, por vezes, tentaram lhe tirar. Essa é uma das lutas mais bonitas da história do jornalismo no país – comentou Marcelo Itagiba.





O presidente do Senado Federal, José Sarney, fez votos para que a história do JB ainda perdure por muitos anos. Jornalista, o ex-presidente da República classifica o centenário impresso como um dos principais veículos de comunicação no cenário nacional.





“Mais uma vez, aproveito para parabenizar o Jornal do Brasil pelo seu aniversário. O jornal participou da vida nacional durante toda a sua existência. Para mim pessoalmente é uma casa em que há mais de 50 anos colaboro, fato marcante na minha vida como jornalista. Celebrar, portanto, seus 119 anos é uma oportunidade de renovar o sentimento de que esse vitorioso jornal continue brilhando ainda por muitos anos e continue marcando presença como um de nossos principais órgãos de imprensa”, escreveu Sarney em nota oficial.





Historiador destaca a confiança dos leitores





“Quando eu quero ler notícia, leio qualquer coisa; quando eu quero ler a história, eu leio o Jornal do Brasil”, afirma o historiador Milton Teixeira, que ressalta a credibilidade conquistada pelo veículo de comunicação ao longo dos seus 119 anos de história.





– O jornal foi fundamental para o país, principalmente nos últimos 40 anos.








Através dele, muita gente pôde se informar do que realmente acontecia. Me arrisco a dizer que o JB foi, durante anos, a única fonte segura do jornalismo – opina.





Para Teixeira, nada é mais marcante do que a edição do dia 13 de dezembro de 1968, quando, em meio à repressão, o jornal usou a previsão do tempo para definir a situação no país.





21:55 - 25/04/2010








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FONTE WIKIPÉDIA








Fundado em 1891 por Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, com intenção de defender o regime deposto.








De nível elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, José Maria da Silva Paranhos Júnior e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador.








As afinidades da maioria desses elementos com o regime deposto foram sintetizadas por Nabuco como a melhor República possível.








O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós.








O seu primeiro número veio a público em abril.








De orientação conservadora, defendia a monarquia recém-derrubada, até que Rui Barbosa (1849-1923) assumiu a função de redator-chefe (1893).








Nesta fase inicial, o Barão do Rio Branco (1845-1912) colaborou, em suas páginas, com as célebres colunas Efemérides e Cartas de França.





A redação do jornal foi atacada em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte de Pedro II do Brasil.





Por ter sido o único periódico da então Capital a publicar o manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo quando da eclosão da Segunda Revolta da Armada (6 de setembro de 1893), o presidente da República, Floriano Peixoto (1891-1894), determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto.








O jornal, fechado, assim permaneceu por um ano e quarenta e cinco dias.





A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida.








A opção pela data assinalava o apoio à República, e a sua nova proposta editorial voltava-se para as reivindicações populares.








Foi propriedade dos Conde e Condessa Pereira Carneiro e depois de seu genro, Manuel Francisco do Nascimento Brito.








Atualmente pertence ao empresário Nelson Tanure.





Durante os chamados Anos de Chumbo no país, foi o principal periódico que se posicionou contra o golpe de estado militar.





É tradicionalmente voltado para as classes média e alta que se concentram na Zona Sul do Rio de Janeiro, uma elite diminuta mas com altíssimo poder de formação de opinião, a nível nacional.





Em 2005, o JB instalou-se na Casa do Bispo, imóvel histórico e representativo do colonial luso-brasileiro, datado do início do século XVII, que já serviu de sede à Fundação Roberto Marinho.





A partir de 16 de Abril de 2006 começou a circular nas bancas no chamado "formato europeu", um formato maior que o tabloide e menor que o convencional, seguido por diversos jornais daquele continente.

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