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domingo, 9 de maio de 2010

LAPA: QUEREM VOLTAR AO GLAMOUR DO BRASIL IMPÉRIO




Revitalização



Rua da Lapa, que tem pouco mais de 300 metros de extensão, não acompanha processo de revitalização



Publicada em 08/05/2010 às 18h43m




Taís Mendes


O GLOBO



RIO - Com pouco mais de 300 metros de extensão e cercada de casarios históricos, a Rua da Lapa não renasceu com a revitalização do restante do bairro.




Pelo contrário: as construções estão caindo aos pedaços, o comércio não se desenvolveu e os problemas de infraestrutura e de ordem urbana se acumulam nas calçadas.




A prefeitura diz que tenta, com operações diárias, coibir irregularidades.




Mas, na visão de quem ajudou a alavancar parte do bairro, falta mobilização popular para recuperar o pequeno trecho onde a boemia carioca nasceu.



Confira imagens do Lado B da Lapa





O contraste tem como marco divisor os Arcos: no lado A da Lapa, o charme restaurado e o comércio revitalizado nos sobrados das ruas do Lavradio, Mem de Sá e Riachuelo; no lado B, o abandono e a desordem das ruas da Lapa, Taylor e Joaquim Silva, onde os famosos cafés e restaurantes, ponto de encontro de músicos, artistas e intelectuais não resistiram ao tempo.




Nem mesmo endereços nobres, como o número 242, onde Machado de Assis viveu entre 1874 e 1875.




O sobrado, tombado pela prefeitura, hoje abriga uma financeira e apresenta desgastes na construção.



O início da rua tem como marco uma das mais belas construções da região e uma das poucas preservadas: a Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, erguida para os nobres colonizadores, e a capela Divino Espírito Santo, para os escravos.




No restante, são sobrados ocupados por pequenas lojas no térreo e, na maioria das vezes, só fachada na parte superior.




Além do abandono do patrimônio histórico, lixo, esgoto e buracos tomam as calçadas e o asfalto.



O empresário Plínio Fróes, diretor de comunicação da Associação Polo Novo Rio Antigo, que participou diretamente da revitalização da Rua do Lavradio, acredita que falta mobilização popular:



- A Rua da Lapa não aconteceu porque não há uma entidade de classe que una os empresários em torno de um objetivo, como aconteceu na Rua do Lavradio.




A revitalização surgiu de um movimento dos próprios comerciantes com a criação da Feira Rio Antigo, que completa 14 anos em outubro.




A feira trouxe os primeiros bares e antiquários para a região. E com eles vieram a gastronomia e boa música.



Para o empresário, a prostituição e a violência que ainda cercam a Rua da Lapa - o último episódio aconteceu na madrugada de sexta-feira, quando um adolescente de 16 anos foi baleado depois de reagir a uma tentativa de assalto - não são desculpas para a falta de investimentos na região.



A Comissão de Revitalização de Imóveis (CRI) do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro (SInduscon), em convênio com a prefeitura, está terminando um levantamento de todos os imóveis abandonados no Centro, destacando os que têm potencial para habitação.




Jackson Pereira, presidente da comissão, defende a tese de que não existe revitalização sem que haja moradias.

2 comentários:

aakulahtu3(hos getah) disse...

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