Mais de 20 palmeiras imperiais do
Parque Lage são replantadas
Outras 44 passaram por recuperação na zona sul carioca
Do R7 | 20/05/2012 às 10h13
Divulgação
Parque Lage já foi um antigo engenho de
açúcar
na época do Brasil Colonial
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Jardim Botânico, zona sul do Rio
de Janeiro, realizou o replantio de 26 palmeiras imperiais na área verde da
instituição. A intenção foi preservar o desenho original e paisagístico dos
jardins do parque resguardando assim seu patrimônio vegetal.
Foram investidos R$157.780 no trabalho que também incluiu o tratamento
fitossanitário de 44 palmeiras. O projeto teve o acompanhamento de técnicos do
Parque Nacional da Tijuca e do Iphan, segundo a diretora do Parque Lage e da
Escola de Artes Visuais localizada no espaço, Claudia Saldanha.
— Os jardins do parque são anteriores à mansão. Eles foram desenhados por
John Tyndale e datam de 1840. Nesta época ele foi contratado para projetar um
jardim nos moldes das quintas europeias. Algumas palmeiras haviam morrido,
outras estavam doentes. Compramos as plantas já adultas em uma fazenda em Minas
Gerais e elas foram trazidas em caminhões. Além disso, 44 receberam tratamento.
Remédios foram aplicados para prevenir pragas.
Cerca de R$ 300 mil são gastos anualmente no trabalho de recuperação e
manutenção do jardim do Parque Lage. As ações incluem poda, adubo, tratamento de
doenças, limpeza, e plantio de mudas.
— Estamos aos poucos recuperando este belo espaço.
Resgate de uma história
O Parque Lage já foi um antigo engenho de açúcar na época do Brasil Colonial.
Após 1660 passou a pertencer à família Rodrigo de Freitas Mello. Em meados do
século 19 foi comprado por um nobre inglês que, em 1840, contratou o paisagista
inglês John Tyndale para projetar um jardim de estilo romântico que continha
palmeiras imperiais.
Em 1859, parte da fazenda passou a ser propriedade de Antonio Martins Lage.
Na década de 20, a chácara foi administrada pelo empresário Henrique Lage.
Amante das artes, ele casou com a cantora lírica italiana, Gabriela Besanzoni, e
construiu a mansão – onde hoje está instalada a Escola de Artes Visuais. A casa
é uma réplica de um “palazzo romano”.
Os jardins que cercam a mansão fazem parte do Parque Nacional da Tijuca e
compreendem 52 hectares de floresta, com variedade de espécies da Mata
Atlântica. Em 2009, o espaço passou a ser administrado pelo governo do
Estado.
Um comentário:
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