Estado vende batalhão da Polícia Militar no Centro
POR Flavio Araújo
O DIA
Quartel General, que fica na Rua Evaristo da Veiga, começou a ser esvaziado | Foto: Divulgação
O governo do estado informou ainda que o terreno do 23º BPM será usado até 2016 como canteiro de obras da Linha 4 do metrô. A região, uma das mais caras da Zona Sul, deverá valorizar ainda mais com a inauguração da Linha 4.
Deputado pede tombamento do QG
Os planos do governo de vender os batalhões da PM podem esbarrar na legislação. O deputado estadual Paulo Ramos (PDT) tem projeto de lei (número 1.342, de março passado) para o tombamento do QG.
Para o parlamentar, a decisão precisa pelo menos ser discutida com a sociedade. Na Câmara dos Vereadores, desde 2009 tramita outro projeto de lei para tombar o imóvel.
“Como decidem vender um patrimônio histórico sem consultar todos os interessados?
Fiz um requerimento de urgência para que o projeto de tombamento do prédio seja incluído na ordem do dia.
O governo não foi eleito para destruir o patrimônio do estado”, questiona Ramos.
Segundo o projeto, o prédio do QG sediou o Corpo de Guardas Permanentes, que era comandado por Duque de Caxias, no período de 1832 a 1839.
Em 10 de julho de 1865, partiram do local 510 oficiais e praças para lutar na Guerra do Paraguai, sob a denominação de 31º Corpo de Voluntários da Pátria.
Um outro terreno do estado na Rua Visconde de Albuquerque, no Leblon, com cerca de 5 mil metros quadrados, será vendido por cerca de R$ 100 milhões.
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